sexta-feira, 14 de março de 2014

Quando a raiva nos dominar



Na hora da raiva, agimos.
Passada a raiva, descobrimos que não devíamos ter feito o que fizemos.
Diante da triste descoberta, podemos manter o que fizemos. Certamente, encontraremos desculpas para continuar assim, mesmo que, por dentro, estejamos agitados. Não faltarão os que dirão que agimos certos e temos que ficar firmes. Nesse caso, nós sabemos que estávamos e estamos errados.
Diante do erro cometido, podemos tentar nos manter indiferentes. Dizemos a nós mesmos: esqueçamos o passado. Até podemos esquecer o passado, mas as consequências do nosso erro se encarregarão de nos lembrar o mal que  fizemos.
Diante do ato movido pela raiva, primeiramente precisamos admitir que nos descontrolamos. Agora é a hora da confissão. Erramos. A raiva não nos absolve. Confessemos que erremos.
Em segundo lugar, precisamos voltar atrás. Estávamos errados e não vamos continuar errados. Se ofendemos, pediremos perdão. Se houver como reparar o dano, vamos reparar. Essas atitudes demandam humildade, uma virtude dos fortes.
Sobretudo, deve ficar a lição de que não podemos tomar decisões importantes sob o descontrole que a raiva produz em nós. Esta deve ser uma lição para sempre.


Israel Belo de Azevedo

1 comentários:

♥ Michelle Inácio do Marcel ♥ disse...

Amei o texto, é mesmo um grande desafio no momento de raiva segurar a boca para não dizer coisas que venhamos nos arrepender. Mas com a sabedoria de Deus, vencemos a cada dia. Abraço